Botucatu encerra 2021 com a criação de mil novos postos de trabalho
Desempenho é resultante de 19.355 contratações e 18.287 demissões e recupera todo o acumulado de 2020
Por Flávio Fogueral
Levantamento divulgado pelo Ministério da Economia, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nesta segunda-feira, 31 de janeiro, aponta que Botucatu criou 1068 novos postos formais de trabalho no acumulado de 2021.
O desempenho é resultante de 19.355 contratações e 18.287 demissões e recupera todo o acumulado de 2020, quando do início da pandemia de Covid19, que teve o registro de 578 postos encerrados no município. Foram oito meses de saldos positivos frente a quatro com retração nos saldos de emprego. Os destaques positivos ocorreram em maio (1.661) e novembro (686). Por outro lado, os períodos com maior número de demissões ocorreram em março (-865) e dezembro (-608).

Dos cinco principais segmentos analisados pelo governo federal, três foram responsáveis pela retomada na criação formal de empregos, impulsionados por Serviços (769), Comércio (276) e Agropecuária (240). No entanto, dois setores sentem ainda os impactos da retração econômica com a extinção de vagas, cuja predominância foi na Indústria (-209) e Construção Civil (-8).
Por gênero, a criação de novas vagas foram predominantes para mulheres (820) do que homens (248). Por faixa etária, as vagas foram mais predominantes em pessoas de 18 a 24 anos (1.084), até 17 anos (170), de 25 a 29 anos (112) e de 30 a 39 anos (29). Por outro lado, as maiores retrações ocorreram em botucatuenses de 50 a 64 anos (-257) e de 65 anos ou mais (-69).
Já no âmbito de escolaridade, Botucatu teve saldo positivo em 2021 em pessoas com Ensino Médio completo (866), Superior completo (135), Superior incompleto (121) e Fundamental incompleto (83). No entanto, as maiores extinções de vagas no último ano ocorreram em pessoas com Ensino Médio incompleto (-131).