Cury vota favorável ao novo salário mínimo paulista e reajuste no abono salarial a servidores
Novo abono será concedido a servidores com remuneração inferior a R$ 1.320
Da Redação
Na sessão extraordinária desta quarta-feira, 23 de março, a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou o reajuste de 10,3% no salário mínimo paulista (PL 97/22) e o reajuste de 10% ao abono salarial pago a servidores públicos estaduais (PLC 10/22). O deputado Fernando Cury, que votou a favor dos dois projetos, afirma que “esses aumentos vão contribuir com milhares de famílias paulistas, especialmente neste momento tão difícil economicamente que o país todo está enfrentando”.
Agora, o salário mínimo de trabalhadores domésticos, serventes, motoboys e agropecuários sobe de R$ 1.163,55 para R$ 1.284,00. O salário de profissionais de serviços de higiene e saúde, operadores de estação de rádio e televisão, e outras áreas, salta de R$ 1.183,33 para R$ 1.306,00. Com isso, o piso salarial de São Paulo ultrapassa o mínimo nacional, que hoje é de R$ 1.212,00.
O reajuste do valor do benefício complementar dos funcionários que têm remuneração abaixo do piso nacional vigente tem como objetivo equiparar a remuneração dessa classe do setor público com a do setor privado.
O novo abono será concedido a servidores com remuneração inferior a R$ 1.320,00 em jornada completa de trabalho (40 horas semanais); remuneração de R$ 990,00 em jornada comum (30 horas semanais); e de R$ 660,00 em jornada parcial de trabalho (12 horas semanais).
Tanto o Projeto de Lei 97/22 como o Projeto de Lei Complementar 10/22 são de autoria do Executivo e, agora que aprovados, seguem para sanção do governador João Doria.