Partido Verde de Botucatu organiza o PV Mulher

O grupo apresentou ações focadas no incentivo para as mulheres na política

Da Redação

O diretório do Partido Verde de Botucatu, realizou em 30 de agosto, uma reunião aberta onde foi anunciado o início dos trabalhos do PV Mulher.

O grupo apresentou ações focadas no incentivo para as mulheres na política, combate a intolerâncias religiosas, racismo, de gêneros e com foco em assíduas campanhas de combate às diversas violências relacionadas aos temas.

Adriana Castilho Paes, secretária da Mulher, afirma que “existe muito trabalho a ser realizado, muitos campos e pontos a serem trabalhados. Precisamos olhar pelas meninas, pelas adolescentes, pelas mulheres que estão no mercado de trabalho e as que estão buscando trabalho, mulheres pretas, indígenas e quilombolas, mulheres com deficiência, mulheres que querem engravidar e as que não querem, as que tem filhos e as que não tem, as que estão na faculdade, as que querem estudar, enfim, um olhar clínico para todas.”

“Sou uma das pessoas que conseguem dar um jogo de vida, driblar os problemas e seguir outra diretriz. É para essa outra diretriz que quero trazer as mulheres trans de Botucatu, as mulheres pretas, as mulheres que sofrem agressões, as mulheres que estão com sonhos mortos, trazer isso para essa grupo de mulheres. E juntamente com a diversidade criar um novo cenário.” – relata Pissielly, secretária de Direitos Humanos e Diversidade.

Integrantes das ações da mulher no Partido Verde de Botucatu

Angélica Paes, secretária da Educação e Juventude, diz que “embutir na cabeça das meninas, nessas conversas, nessas buscas, essa auto estima, podemos chamar de empoderamento ou podemos chamar simplesmente de reconhecer seu próprio papel com cidadã.”

“O combate de intolerância religiosa é comparado ao racismo. Um grave problema é que existem leis, mas culturalmente essa liberdade de querer ser o que se quer ser, não é aceita. E as informações não chegam a essas mulheres. Muitas vezes temos que retirar nossas vestes religiosas para uma entrevista de emprego, para ser aceita numa roda de conversa, recebendo mensagens dizendo que você não pode estar ativa na sociedade por conta de suas vestes, etc. Vamos fazer essa troca de informações, partilhar o conhecimento e se juntar para fazer um pais melhor e uma cidade melhor. A nossa proposta é de informar essas mulheres.” – são as palavras de Iman Zuhrah, secretária do Combate à Intolerância religiosa e Racismo.
Marta Farias, secretária de Mobilização nos traz que: “Através das conversas que teremos, vamos mobilizar a sociedade para que cheguemos aos bairros distantes do centro da cidade, onde o acesso a essas informações e ações sejam viáveis para todas.”

“Um grupo que está começando e já mostra essa preocupação com a transversalidade, o diálogo entre educação e juventude, como trabalhar a intolerância religiosa, respeitar os direitos humano, e mobiliza tudo isso dentro desse assunto específico da mulher”. – relata Osni Ribeiro, presidente do partido.