Botucatu registra queda de 29% em colisões contra postes

Mesmo assim, houve redução de 29% no período

Da Redação

Nos municípios atendidos pela CPFL Paulista na região de Bauru, as ocorrências de colisões contra postes tiveram aumento de 127,6% nos primeiros três meses do ano se comparadas ao mesmo período de 2023.

Entre janeiro e março deste ano foram 214 ocorrências registradas, acima das 94 colisões no mesmo período do ano passado. Marília lidera com 41, seguida de Bauru, com 40. Botucatu é a terceira cidade que mais registrou acidente com destruição de postes, com doze ocorrências. Mesmo assim, houve redução de 29% no período.

Além dos perigos para o condutor, os demais motoristas em circulação na via e os pedestres, as colisões contra postes têm potencial de causar transtornos para a população em geral, por causa das interrupções de energia.

Mesmo que o impacto da batida não afete de imediato o fornecimento, após o acidente, na maioria das vezes, é necessária a substituição do poste e a reconstrução da rede de distribuição, o que demanda horas de trabalho e pode exigir o desligamento emergencial. Dependendo da gravidade do ocorrido, as equipes da concessionária precisam ainda aguardar a conclusão da perícia policial para iniciar a manutenção.

Outro reflexo das colisões é que o condutor pode ter que arcar com os danos provocados à rede elétrica. Nos casos em que é identificado o culpado legal, este é cobrado pela concessionária pela reposição do poste, atualmente avaliado entre R$ 3 mil e R$ 14 mil.

A diferença considera os equipamentos instalados tanto pela CPFL quanto pelas empresas que ocupam a estrutura. Um poste com iluminação pública simples, por exemplo, tem menor valor que aquele que sustenta um transformador de energia e equipamentos de telecomunicações.

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