Concursos abertos para preencher vagas não obtiveram candidatos suficientes, segundo a Secretária de Saúde
da assessoria da Prefeitura de Botucatu – editado
A dificuldade na contratação de médicos para atuarem na rede pública de saúde é um problema também em Botucatu. A Secretaria Municipal de Saúde realizou recentemente dois concursos públicos com a finalidade de preencher vagas nas áreas médicas, sem sucesso, por alegada falta de candidatos.
Para resolver o problema será aberto processo licitatório para contratação de uma empresa especializada em serviços médicos, que ficará responsável por fornecer os profissionais que atuarão nas unidades que necessitam de reforço no atendimento, numa espécie de terceirização dos profissionais de saúde.
A decisão foi tomada em reunião na tarde de quarta-feira (16) entre o prefeito João Cury Neto e o secretário municipal de Saúde, Cláudio Lucas Miranda.
“Em breve um novo concurso público será aberto, mas a dificuldade em encontrar candidatos nos obriga a buscar outras alternativas para agilizar as contratações. Após uma série de estudos, decidimos optar por uma licitação que nos permita contar com uma empresa que nos forneça os médicos”, explica Miranda.
Assim que a licitação for aberta, a Prefeitura estará autorizada a proceder a contratação emergencial de, ao menos, 7 médicos para suprir as situações consideradas prioritárias. De acordo com a Secretaria de Saúde, a prioridade é buscar dois clínicos para atender as unidades do Jardim Cristina e da Cohab I.
A prioridade, neste momento, é pela contratação de um total de 160 horas semanais. Desta maneira a Prefeitura destinará um clínico (20 horas) para a unidade de saúde do Jardim Cristina, um clínico (20 horas) para a unidade da Vila Jardim, um ginecologista (20 horas) para a unidade da Vila São Lúcio, um pediatra (20 horas) para a unidade da Cohab I, um clínico (40 horas) para a unidade da Cohab 1, um pediatra (20 horas) para o CSI e um clínico (20 horas) para a unidade da Cecap.
Atualmente, a quantidade de profissionais contratados dobrou. Hoje são 72 médicos para atender as unidades de saúde e o SAMU. Em 2008, o número era de 36.