Botucatu cumpre prazo de lei federal e já tem 100% da frota adaptada a deficientes
De acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, circulam pela Cidade 60 ônibus
da Prefeitura de Botucatu
Assinado em 11 de novembro de 2011, o contrato de concessão do transporte público de Botucatu, compartilhada entre as empresas Stadtbus e São Dimas, previa melhoras significativas ao serviço. Entre elas estava o compromisso de colocar uma frota de ônibus 100% nova e adaptada a pessoas com deficiência. Essa meta foi cumprida antes mesmo do prazo estabelecido em lei federal, e que expirou nesta terça-feira (2 de dezembro).
De acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, circulam pela Cidade 60 ônibus. Todos contam com elevador, espaço e sinalização específica ao passageiro que se locomove com cadeira de rodas. Antes da assinatura do atual contrato de concessão, menos da metade da frota era adaptada.
“Claro que ainda detectamos problemas pontuais em um ou outro veículo, mas de maneira geral os elevadores têm funcionado bem e as empresas têm buscado capacitar motoristas e cobradores a como atender da melhor forma esse passageiro. Além disso, a idade média da frota em circulação em Botucatu caiu para menos de 3 anos. No passado a média era superior a 7 anos”, compara o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Vicente Ferraudo.
A boa notícia vem justamente na semana em que se comemora o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (3 de dezembro). Segundo o último censo do IBGE, realizado em 2010, mais 600 pessoas em Botucatu declararam ser deficientes motores e mais de 7 mil declararam ter mobilidade reduzida.
“Os elevadores nos ônibus coletivos têm contribuído para o trânsito de pessoas que no passado tinham dificuldades de locomoção. Essa tem sido uma forma de democratizar o acesso aos bens e serviços oferecidos pela Cidade. A questão da acessibilidade, seja no transporte coletivo ou nas vias públicas, deverá ser motivo de discussão no Plano Municipal de Mobilidade Urbana que estará pronto até abril de 2015”, argumenta o assessor em Políticas de Inclusão Social, Paulo Malagutte.